terça-feira, 14 de agosto de 2012

10 explicações para os mistérios do Triângulo das Bermudas

As fronteiras clássicas do Triângulo das Bermudas vão de Bermudas a Miami, ou da Flórida a San Juan, em Porto Rico. A maioria dos desastres misteriosos da região ocorreu ao sul do estreito da Flórida em Bahamas. Mais de uma centena de navios e aviões desapareceram ou foram destruídos na área, levando com eles mais de mil homens, mulheres e crianças. Ninguém sabe o porquê, mas podemos especular.
1 – Erros humanos

Essa não é uma especulação dramática, mas é possível que os acidentes tenham sido causa apenas de erro humano. Em termos de probabilidade, para quem não acredita no sobrenatural, essa é a melhor opção.
O acidente de avião mais famoso da história na região do Triângulo é o do voo 19, em 5 de dezembro de 1945. O líder do voo era o tenente Charles Taylor. Esta história em particular nunca vai deixar a mística do Triângulo morrer, porque Taylor não era novato nos controles. Ele foi para lá para praticar bombardeios ao sul da Flórida, mas de alguma forma ficou desorientado a caminho de casa, e voou sobre as Bahamas. Em seguida, todos os 14 pilotos do voo caíram no mar aberto a nordeste da Flórida, e nunca foram encontrados.
Uma equipe de resgate foi enviada para procurá-los, mas também não retornou. Acredita-se que este avião foi destruído em pleno ar a partir de uma causa desconhecida. Foram duas ocorrências extremamente estranhas para profissionais aviadores militares, mas que podem sempre acontecer, certo? As transmissões de rádio de Taylor foram preservadas e indicam que sua bússola estava com defeito; como ele não conseguia encontrar o Norte magnético, ele e sua tripulação tentaram retornar para a costa da Flórida, mantendo o sol da tarde na frente deles, o que não foi bem sucedido. A explicação dos militares é que Taylor confundiu o contorno das ilhas Bahamas com a costa da Flórida.
2 – Corrente do Golfo

Ao explicar por que nenhum destroço de navio e avião caído nas Bermudas jamais foi encontrado, a Corrente do Golfo é normalmente culpada. É, com efeito, um rio de água salgada na superfície do oceano, com uma temperatura mais elevada do que a água do mar ao redor, o que a faz fluir para o norte ao longo da costa leste dos EUA. A corrente em si tem cerca de 90 km de largura, e 760 a 1.220 metros de profundidade, fluindo sobre a superfície a cerca de 3 metros por segundo, com mais do que força suficiente para gerar energia para toda a América do Norte.
Quando ocorre um acidente, navios e aviões primeiro flutuam até várias horas, dependendo da gravidade dos danos, e, durante esse tempo, os destroços viajam pela corrente até abaixo do fluxo, e finalmente para o fundo do mar. Assim, um navio poderia sofrer um acidente em um lugar e chegar ao seu lugar de descanso final em outro. Quando equipes de resgate chegam ao local da última comunicação, eles podem encontrar apenas o oceano, mesmo que procurem num raio de várias centenas de quilômetros quadrados. Isso não explica por que tantos navios e aviões caem no Triângulo, mas pode explicar porque desaparecem.
3 – Ondas traiçoeiras

Ondas traiçoeiras, também conhecidas como ondas errantes, ondas monstruosas, ondas assassinas e ondas excepcionais (“rogue waves”) foram teorizadas pela ciência durante séculos, até serem provadas em 1 de janeiro de 1995, em uma plataforma de petróleo na Noruega. Em um mar agitado com ondas médias de 12 metros, a plataforma de petróleo estava alta demais para ser tocada, até que uma única onda de pelo menos 25 metros surgiu.
As ondas traiçoeiras são, possivelmente, as ocorrências mais terríveis sobre o oceano. Sem nenhum aviso prévio, surgem ondas de várias dezenas de altura com limites máximos desconhecidos (25 metros é definitivamente pouco, já que uma de 47 metros atingiu a Irlanda em 1985), verdadeiras paredes quase verticais de água facilmente capazes de destruir qualquer coisa.
Elas podem ser causadas por vários fatores, como fortes ventos e correntes. São raras, ocorrendo apenas uma vez a cada 200.000 ondas, mas são um pouco mais prevalentes no Triângulo do que nas zonas calmas dos oceanos do mundo todo, por causa de furacões e da Corrente do Golfo.
4 – Clatratos de metano

Não se sabe quantos clatratos de metano estão presentes em todo o mundo, mas eles existem. São depósitos de gás metano preso numa estrutura natural de água cristalizada, semelhante ao gelo. Tais depósitos se encontram sob o fundo do mar em quase qualquer profundidade, e, dependendo do seu tamanho, pode possuir uma energia colossal, que, se liberada de uma só vez, pode ser suficiente para causar explosões de poços petrolíferos. Foi um acidente desse tipo que causou o desastre da Deepwater Horizon, em 2010. A broca do petróleo atingiu um depósito submerso no leito do mar, e o metano destruiu todo o equipamento, afundando-o.
É bastante plausível que existam depósitos nas Bermudas, e um navio de passagem de qualquer tamanho poderia ser pego por um. Se isto ocorresse, o gás metano transformaria a área em torno do navio em espuma, severamente diminuindo a flutuabilidade da água, e afundando qualquer navio em menos de 10 segundos. Ninguém seria capaz de abandonar o navio com rapidez suficiente.
5 – Furacões

Furacões são comuns na região. É bastante fácil de evitar um no mar, se prestar atenção ao noticiário meteorológico e ter uma semana ou mais de aviso prévio para sair da área. Mas esse é o caso somente da tecnologia moderna, enquanto desaparecimentos misteriosos no Triângulo remontam a tempos antigos, como a era da navegação e conquista portuguesa e espanhola.
O mais imprevisível e, portanto, perigoso, subproduto de um furacão é uma tempestade súbita causada pela rotação do ar. Quando o ar atinge a superfície do solo ou a água, ela se espalha a velocidades maiores que 270 km/h, independentemente da força do furacão, o que é mais do que suficiente para virar um navio. Aviões estão em risco de serem forçados a uma queda livre. Pilotos bem treinados são rotineiramente vítimas dessas “microexplosões” de furacões, e uma vez que aviões ou navios afundam na região, a Corrente do Golfo garante que não sejam encontrados.
6 – Estranho comportamento magnético

Bússolas seguramente apontam para o norte magnético. No entanto, em alguns lugares do mundo, elas se comportam de maneira estranha. No Norte real ou Polo Sul, a agulha irá apontar para o Norte magnético, e, portanto, estará incorreta. No deserto de Gobi, algumas das Montanhas Altai são feitas de pedra naturalmente magnética, por isso bússolas não funcionam direito lá.
Bússolas também se comportam de forma errática no Triângulo das Bermudas. Se você passar por qualquer uma de suas três fronteiras, as aberrações eletromagnéticas vão aparecer. Milhares de viajantes marítimos se queixaram de não poder contar com suas bússolas durante seções de suas viagens através do Triângulo.
A região de mar aberto das Bermudas não tem anomalias; seu fundo do mar já foi completamente mapeado com sonar. Naufrágios e destroços de avião não são magnéticos, e não tem influência sobre bússolas. Então o que causa as perturbações eletromagnéticas que afetam bússolas lá? Ninguém sabe, e o que quer que seja, deve ser raro. Ainda assim, há muitos relatos de agulhas girando intermitentemente ou parando de funcionar lá. Esse comportamento permanece um mistério, e uma causa provável de pelo menos alguns dos desastres nas Bermudas.
7 – Mascons

“Mascons”, ou concentração de massas gravitacionais, foram teorizadas há um bom tempo e, até os anos 1970, os cientistas pensavam que existiam apenas em corpos celestes extremamente massivos, como o sol. Hoje, sabemos melhor. Há Mascons positivas e negativas em cada centímetro quadrado de qualquer corpo celeste do universo. Ninguém sabe exatamente o que elas fazem, mas em nenhum lugar do universo conhecido elas são mais pronunciadas do que na lua.
Lá, por exemplo, a gravidade é acima da média em algumas crateras. As Mascons da lua são tão potentes que nenhum satélite pode manter uma órbita por mais de cerca de 4 anos sem ser corrigido, senão será destruído.
Você está, nesse momento, sentado em uma mascon, seja negativa ou positiva, mas é tão microscópica em tamanho e/ou densidade que você não pode senti-la. No entanto, a gravidade puxa um pouco menos nos Alpes suíços do que em Paris. Tais discrepâncias gravitacionais estão presentes em todos os lugares ao nosso redor. É muito possível que existam mascons incrivelmente densas e poderosas em todo o Triângulo. Elas podem ou não afetar navios, mas na teoria, são capazes de afundar qualquer coisa em três segundos. Como o ar é um meio mais fino do que a água, o efeito mascon é ainda maior em aeronaves.
8 – Alienígenas

Quando você não consegue explicar algo, alienígenas parecem uma boa opção, afinal, qualquer coisa com extraterrestres no meio é uma boa teoria. Vira e mexe eles são especulados como causadores de desastres misteriosos, como o do USS Cyclops, um navio de marinha transportando 11.000 toneladas de manganês para utilização em munições pelas Bermudas. Minério de manganês cru não é inflamável, portanto, se houve uma explosão, não foi o manganês que a causou. Uma caldeira poderia ter explodido e afundado o navio enorme, mas se fosse assim, destroços de madeira do navio espalhados pela água não teriam afundado, e a Corrente do Golfo teria os levado para o norte, o que não aconteceu.
O Cyclops saiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro de 1918 para Baltimore, Maryland (EUA). Parou na Bahia em 20 de fevereiro, depois parou em Barbados. Foi considerado seguro e em condições de navegar e partiu em 4 de março através do centro do Triângulo, e nunca mais foi visto. Será que foi parar em uma nave espacial?
9 – Espaço-Tempo

A Teoria da Relatividade Geral de Einstein teoriza que o espaço e o tempo se combinam para formar uma entidade, e que tudo no universo senta sobre este espaço-tempo. Os buracos negros são apenas buracos no tecido do espaço-tempo. O que há do outro lado? Ninguém sabe.
Um “rasgo” no continuum espaço-tempo não é necessariamente um buraco negro, mas sim o que popularmente é chamado de buraco de minhoca. Pelo buraco de minhoca, você poderia viajar instantaneamente, independentemente da distância, para qualquer lugar. E nem precisa ser uma viagem entre diferentes locais físicos, mas poderia ser o mesmo local em períodos de tempo diferentes.
O problema é que viagem em velocidade mais rápida que a da luz é impossível a menos que as leis da física sejam descartadas. Por outro lado, as leis da física deixam de existir dentro de um buraco de minhoca.
Porque uma descrição completa matemática de buracos de minhoca ainda não foi formulada, ele é, pelo menos por enquanto, possível (mas não viável). Uma história real dá ainda mais credibilidade à teoria.
Carolyn Cascio era uma pilota veterana se dirigindo às Bahamas. Em 7 de junho de 1964, ela voou de Nassau para a Grand Turk Island, uma grande ilha densamente povoada, com casas, condomínios, resorts, hotéis, aeroporto, e muitos outros sinais de que é habitada. Mas quando Cascio chegou a Grand Turk, enviou mensagem por rádio dizendo que estava perdida. Ela afirmou que a ilha tinha o mesmo formato e tamanho de Grand Turk, mas era totalmente desprovida de qualquer sinal de habitação humana. Não tinha nada, a não ser mata e praias.
Suas transmissões de rádio foram recebidas pelo aeroporto local, que respondeu dizendo que ela estava na ilha correta, e que poderia pousar a qualquer momento, mas ela não o fez. Ela passou outra mensagem dizendo que não conseguia encontrar o aeroporto – mas estava voando diretamente sobre ele. Ela circulou o local mais de uma dúzia de vezes, e o aeroporto enviou mensagens frenéticas que ela nunca respondeu. Suas transmissões indicam que ela não estava recebendo as mensagens, ainda que o aeroporto recebesse as dela. Apesar de ter ficado em plena vista do aeroporto por 30 minutos, ela finalmente voou para a direção em que tinha vindo, e nem ela, nem seu passageiro ou seu avião foram jamais vistos novamente.
Isso indica que há uma possibilidade de um buraco de minhoca existir no Triângulo das Bermudas, e que a pilota ficou perdida no continuum espaço-tempo.
10 – Atlântida nas Bermudas

Aparentemente, existem estruturas feitas pelo homem entre 5 a 6 metros de profundidade ao largo da costa noroeste de North Bimini Island, que fica cerca de 80 quilômetros a leste de Miami, Flórida (EUA). Estas estruturas foram chamadas de Estrada de Bimini, e só foram descobertas por um mergulhador em 2 de setembro de 1968.
São rochas calcárias, bastante retangulares, e perfeitamente encaixadas como um pavimento com quase um quilômetro de comprimento. Há duas outras estruturas semelhantes entre esta estrada e a praia, também de blocos de calcário. Os blocos variam em tamanho entre um e quatro metros de largura. As outras duas estradas têm cerca de 45 metros e 60 metros de comprimento, compostas de blocos menores.
A forma retangular da maioria dos blocos, bem como o seu arranjo ordenado em linhas retas levam muitos a supor que foram feitos pelo homem. Pode ser possível que a Estrada de Bimini seja o único remanescente descoberto da ilha submersa de Atlântida.
Platão teorizou que a Atlântida floresceu cerca de 9.600 a.C., e que tinha sido muito avançada tecnológica, artística e politicamente, mais até que a sua Grécia Antiga, a sociedade mais avançada do mundo na época. Ele a descreveu como tendo ficado “na frente dos Pilares de Hércules”, que são o Estreito de Gibraltar, e que devido a um cataclismo terrível, talvez uma erupção vulcânica, “em um único dia e noite de infortúnio, a ilha de Atlas desapareceu da face da terra”.
Não é nenhum segredo que tal ilha pode ter existido; até o nome do Oceano Atlântico vem de ta ideia. Se Atlântida realmente está no fundo do oceano, talvez a sua civilização fosse tão tecnologicamente avançada que sobreviveu a essa submersão e está no Triângulo das Bermudas até hoje.
A tecnologia deles pode até estar além da nossa, o que significa que eles poderiam se proteger da pressão de água em cima deles, e seus descendentes podem estar vivos, pelo menos parcialmente, sob o Triângulo. Sua civilização poderia ter o poder de romper o campo eletromagnético, afundar navios e aeronaves, recuperando os destroços, continuando a existir sem serem perturbados por nós.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

TERREMOTO

25.07.2012 - Um terremoto com uma magnitude de 5,2 graus na escala Richter abalou o nordeste de Kamchatka, nesta quarta-feira, 25. O epicentro do tremor aconteceu a 118 quilômetros a sudeste de Tilichiki, no Distrito de Olyutorsky. O centro do sismo foi a uma profundidade de mais de 53 quilômetros.

29.07.2012 - Um terremoto de magnitude 6,6 sacudiu neste domingo a longínqua província de Nova Irlanda, no nordeste de Papua Nova Guiné, sem que tenha sido emitido um alerta de tsunami.

29.07.2012 - Comentar. WASHINGTON, 29 Jul (Reuters) - Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu a costa da Pacífico do México neste domingo, disse o Serviço Geológico dos Estados Unidos(USGS, sigla em inglês), mas não houve relatos de danos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mistério: estrondos sem causa aparente assustam o mundo


Há relatos de estrondos misteriosos mesmo em lugares remotos da Carolina do Norte .De repente, um grande estrondo quebra a calma do dia. A princípio, parece um trovão, mas o céu está limpo e azul como nunca. Essa é uma cena razoavelmente comum na Carolina do Norte, Estados Unidos, e poderia ser apenas um fato cotidiano e sem importância, não fosse a presença de muitos relatos semelhantes, provenientes de partes diferentes do mundo.
De acordo com o artigo “What’s that sound?”, publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, há séculos esse tipo de fenômeno vem sendo testemunhado pelos seres humanos. Na região do lago Seneca, nos Estados Unidos, o evento misterioso ganhou o nome de Seneca guns; na cordilheiro dos Apeninos, na Itália, os barulhos são conhecidos como brontidi; e, no Japão, eles ganharam o apelido de yan. Já a Bélgica optou por uma expressão curiosa: mistpouffers, que em bom português quer dizer “arrotos do nevoeiro”.
Boa parte dos barulhos naturais que ouvimos possui uma explicação plausível, como tempestades ou o quebrar de ondas no mar. Porém, essas respostas parecem insuficientes para explicar os estrondos ouvidos na Carolina do Norte e em outros locais. Outra possível explicação seria a ação do ser humano sobre a Terra, mas o fenômeno também ocorre em locais afastados e longe de grandes centros.

Teorias demais, certezas de menos

Existem diversas ideias sobre a causa desses barulhos assombrosos. A primeira explicação que vem à mente de muitas pessoas são trovões, ou seja, rápidas expansões de ar causadas pelo aumento de calor e de pressão provocado pelos raios. Porém, a Carolina do Norte possui um clima calmo e as tempestades são raras.
Além disso, como reportado pela revista, o especialista em acústica da Universidade do Havaí, Milton Garces, afirma que o oceano também pode provocar barulhos muito curiosos por meio do impacto de uma onda com a superfície ou, então, pelo ar comprimido que pode ser expelido de dentro dela. Entretanto, esse tipo de evento também é percebido em locais afastados da costa.

Até mesmo meteoros já foram apontados como culpados. Há também quem acredite que esses estrondos sejam causados por meteoros que sobrevivem à entrada na atmosfera terrestre. Como estão caindo à uma velocidade muito alta, é provável que produzam uma explosão sônica e que o rastro deixado por eles já tenha desaparecido quando o barulho chega aos ouvidos dos cidadãos locais. Mas, em entrevista para a New Scientist, o geofísico Michael Hedlin afirma que um evento como esse seria raro e, portanto, não condiz com as explosões ouvidas no período de alguns meses ou anos.
Outra possibilidade está na liberação e explosão de grandes quantidades de metano do fundo do mar. Porém, é muito pouco provável que esse gás seja liberado com a velocidade e quantidade ideal para que isso acontecesse. Alguns também culpam a presença de bases militares na região, mas a verdade é que os barulhos também são ouvidos a uma distância muito longe delas.
Eliminando todos esses suspeitos, ainda sobra um possível culpado por trás desse mistério: terremotos não detectados.

Quando a Terra resolve “falar”


Terremotos podem ser a causa dos barulhos inexplicáveis. De acordo com a New Scientist, a região da Carolina do Norte possui uma rede muito deficiente de sismógrafos e, por isso, vários terremotos pequenos podem passar despercebidos. David Hill, cientista emérito da Unites States Geological Survey (USGS), acredita que não são necessários grandes sismos para que um ruído enorme seja ouvido.
Terremotos menores acontecem o tempo todo, mesmo longe das fronteiras de placas tectônicas e, apesar de serem quase indetectáveis pelos sismógrafos, juntos esses sismos poderiam causar um estrondo capaz de ressoar superfície afora. Entretanto, não é fácil confirmar, com exatidão, que essa é a causa dos “trovões” da Carolina do Norte.
Quem já passou por um terremoto sabe o quão barulhenta pode ser a situação. Afinal, quando a crosta terrestre treme, tudo o que está sobre ela também balança: carros, edifícios, casas, prateleiras, mesas etc. Sendo assim, fica difícil saber qual é o som de um terremoto sem que construções e objetos interfiram nele.
Uma pessoa que chegou muito perto de saber como soa um sismo é um dos colegas de Hill, Malcom Johnston. Em 2008, enquanto estava a uma profundidade de 3,6 km, em uma mina de ouro sul-africana, Johnston presenciou um terremoto de magnitude 2 que se originou a 20 metros de distância dele. De imediato, ele ouviu um som que se parecia com uma sequencia de trovões, mas que também possuía ruídos de alta frequência sobrepostos.
Na superfície, a sensação é diferente, pois apenas as ondas de uma frequência muito baixa chegam até nós e, normalmente, elas não são percebidas pelo ouvido humano. Já as ondas audíveis e de comprimentos menores, de 20 hertz a 20 kilohertz, acabam sendo absorvidas e dispersadas pelas pedras atravessadas ao longo do caminho.

Clima e solo também influenciam

Hill acredita que o barulho de terremoto pode ser ouvido na superfície sob determinadas condições. Um sismo não muito profundo, por exemplo, pode aumentar as chances de que o ruído chegue até os ouvidos das pessoas. Além disso, a constituição do solo colabora para barrar ou não o estrondo: rochas como o granito, por exemplo, não dispersam tanto as ondas de som.
Caso o barulho encontre uma fenda, ele chega ainda mais facilmente à superfície, já que pode viajar sem obstáculos. Como se não bastasse, o clima também exerce influência sobre a propagação da onda. Uma camada de ar quente na atmosfera, por exemplo, pode fazer com que o som alcance distâncias ainda mais longas.
Mesmo assim, há quem duvide dessa possibilidade. Jonathan Lees, geofísico da Universidade da Carolina do Norte, afirma que os instrumentos usados para detectar terremotos são sensíveis demais e acredita que esses barulhos sejam causados por outro tipo de fenômeno natural.
Seja lá qual for a causa desses misteriosos estrondos, o fato é que, muitas vezes, temos atribuído à atividade humana um fenômeno que pode estar sendo causado pelo próprio planeta. Vamos torcer para que esse barulho todo não seja um grito de socorro da Terra.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Vulcão Etna volta a entrar em erupção na Itália

Força da natureza13/04/2012 | 11h14

Considerado o mais ativo da Europa, vulcão lançou grande quantidade de lava e de cinzas

 
 
FOTO: vulcão Etna volta a entrar em erupção na Itália Salvatore Allegra, AP/
Autoridades locais não emitiram alerta de perigo para residências e moradores Foto: Salvatore Allegra, AP
O vulcão Etna, na Itália, voltou a entrar em erupção nesta quinta-feira. A cratera mais ativa está localizada perto de uma aldeia siciliana. Apesar disso, autoridades locais não emitiram alerta de perigo para residências e moradores.
O Etna é considerado o vulcão mais ativo da Europa e vem registrando dezenas de erupções desde o início de 2011. Ele fica na próximo à cidade de Catania, na Sicília, ilha localizada ao sul da Itália.
Em março deste ano o Etna já havia expelido fumaça e cinza a uma altura de sete mil metros. No caso desta quinta-feira, o vulcão despejou grande quantidade de lava vermelha, além de uma densa nuvem de cinzas.

Não foi necessário suspender atividades em aeroportos da região.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Terremoto e centenas de pássaros mortos são os primeiros sinais apocalípticos de 2012?

 
A virada do ano foi marcada por dois acontecimentos que chamaram atenção de muitos estudiosos das profecias. No Estado americano do Arkansas, milhares de pássaros apareceram mortos na cidade de Beebee.
Como não há uma explicação, alguns líderes cristãos afirmam que a profecia de Oséias já está se cumprindo nos Estados Unidos.
Ano passado, a conhecida profetiza Cindy Jacobs culpou os gays pelas misteriosas mortes de aves que ocorreram no país. Isso, claro, gerou muita polêmica. Na ocasião ela disse que era só o começo. O jornal Washington Post relata que, no ano passado, a causa da morte de pássaros em diferentes locais seriam os fogos de artifício. Mas isso parece pouco provável uma vez que já era de manhã quando as mortes ocorreram.
O pastor Paul Begley, que tem um videolog famoso no Youtube, foi um dos primeiros a ver um significado profético nesse fato ocorrido em 2011. Quando voltou a acontecer ontem, ele diz simplesmente: “eu avisei”. Ele tem dito e continuará a dizer que mortes de animais sem explicação continuarão ocorrendo porque Deus está cumprindo a profecia do livro de Oséias, no capítulo 4, versos de 1 a 3:
Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.
Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro.
Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.
No vídeo abaixo ele argumenta que a causa das mortes não seriam os fogos, pois as únicas aves mortas são melros e que deveria haver registro de mortes de pássaros toda vez que as pessoa usam fogos de artifício.
“É hora de ouvir a palavra do Senhor”, adverte Begley no seu vídeo mais recente, aconselhando todos os seus espectadores que entreguem suas vidas a Jesus Cristo antes que seja tarde demais.
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O terremoto que atingiu o Japão e alcançou sete graus na escala Ricther também despertou muitos estudiosos, como Begley.
Eles afirmam que esses sinais são proféticos e estão se cumprindo, com um grande terremoto e ameaças de guerras por parte do Irã logo no primeiro dia do ano. Centenas de fóruns bíblicos online levantaram essa discussão, especialmente por conta da ideia, muito difundida nos últimos tempos, que os maias teriam   previsto o final dos tempos para 2012.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Indonésios temem nova erupção de vulcão que matou 90 mil pessoas

Normalmente, os agricultores indonésios ignoram ordens para evacuar os arredores de um vulcão ativo, mas esse não é o caso do monte Tambora, que retumbou de um jeito ameaçador, lembrando a grande erupção de 1815, que afetou todo o planeta.
Moradores como Hasanuddin Sanusi ouvem desde pequenos a história de como a montanha que é chamada de casa por eles já causou a maior erupção conhecida, matando 90.000 pessoas na Indonésia e escurecendo os céus no outro lado do planeta.
Sanusi, ao sentir, um fluxo constante de tremores, pegou mulher e filhos pequenos e saiu da localidade, assim como outros moradores, que se recusam a voltar, apesar das garantias de segurança dadas pelas autoridades.
“Um dragão dormindo dentro da cratera, é isso que nós imaginamos. Se nós o irritamos, formos desrespeitosos com a natureza, ele acordará cuspindo chamas, destruindo toda a humanidade”, diz o agricultor.
Monte Tambora solta gases em junho deste ano e ainda provoca temor de erupção nos moradores  (Foto: Fikria Hidayat/AP)Monte Tambora solta gases em junho deste ano e ainda provoca nos moradores temor de erupção  (Foto: Fikria Hidayat/AP)
A erupção do Tambora em abril de 1815 deixou uma cratera de 11 quilômetros de largura e um quilômetro de profundidade, liberando aproximadamente 400 milhões de toneladas de gases sulfúricos na atmosfera e gerando um “ano sem verão” nos Estados Unidos e na Europa.
As temperaturas em todo o mundo despencaram, destruindo plantações e levando a grandes períodos de fome. Essa erupção foi muito mais poderosa que a do vulcão Krakatoa em 1883, que, porém, é mais conhecida, já que os meios de comunicação estavam mais disseminados na época.
Em um país acostumado a conviver entre vulcões, o Tambora causa receio porque os moradores da região não estão acostumados com os tremores. Exceto por tremores de pequena escala nos anos 1960, a montanha não se manifestou na maior parte dos últimos 200 anos.
“Começou a expelir cinzas e fumaça no ar, algo tão alto quanto 1.400 metros. É algo que nunca vi antes”, diz Gede Suantika, do Centro de Vulcanologia do governo indonésio.
Autoridades deram em abril o alerta do segundo maior nível de atividade na história do monte duas semanas atrás, mas apenas quem estava a três quilômetros da cratera precisaria sair, o que não impediu uma saída em massa da ilha de Sumbawa. Apenas nesta segunda-feira (19), a maioria das pessoas voltou.
A atividade atual, segundo o vulcanologista islandês Haraldur Sigurdsson, pode ser parte do nascimento de um “filho” do Tambora, no processo de formação de um novo vulcão. A explicação, porém, pouco conforta os moradores da região.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Telescópio Kepler descobre planeta como Tatooine, de Guerra nas Estrelas

O telescópio Kepler da Nasa descobriu um planeta com dois sóis, em vez de apenas um. O astro, batizado de Kepler-16b, é o mais semelhante a Tatooine – a terra natal de Luke Skywalker em Guerra nas Estrelas – já encontrado em nossa galáxia.
Diferentemente de Tatooine, entretanto, o planeta não aprece ser habitável. É um astro frio, com uma superfície gasosa.
Os sóis que o orbitam têm massas bem distintas. A massa do maior é cerca de 69% da do nosso Sol. A do menor, 20%. 

Telescópio Kepler descobre planeta como dois sóis, como Tatooine, o planeta de Luke Skywalker em Guerra nas Estrelas (Foto: Divulgação/Nasa)